terça-feira, 27 de julho de 2021

Resenha sobre a live "Abordagem Botânica nos diferentes níveis de Ensino: experiencias transformadoras"

 


INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

DO RIO GRANDE DO SUL

Campus Vacaria

Licenciatura em Ciências Biológicas

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid/Capes-IFRS

 

 

Nome do bolsista: Hermelinda Acuña Duarte.

Tema da atividade: Resenha sobre a live “Abordagem de botânica nos diferentes níveis de Ensino: experiências transformadoras”

 

          Resenha da live "Abordagem Botânica nos diferentes níveis de Ensino: experiências                        transformadoras"

                A live realizada sobre a ‘Abordagem de botânica nos diferentes níveis de ensino” foi coordenada pela professora da USP Susana Ursi. A live trouxe várias palestrantes de diferentes níveis de ensino que falaram sobre suas experiências no ensino de botânica e as possibilidades de enfrentar a cegueira botânica nos alunos.

 A primeira ministrante foi a professora Ana Cristina Aguilar Dias, que comentou sobre “A importância da sensibilização para a aprendizagem Botânica no Ensino Superior: Relato de uma experiência”. Ela começou sua fala mencionando que as dificuldades no ensino sempre existiram e existirão, mas que todas elas podem ser superadas através das metodologias que escolhamos utilizar. Após isso ela falou sobre a importância de ensinar botânica como um processo contínuo e contextualizada, mencionando o quanto é relevante estimular a aprendizagem de botânica proporcionando a contextualização e articulação, conseguindo assim uma maior ativação do aluno em relação ao tema.

A segunda ministrante da live foi a professora Luciana Bastos Ferreira, que apresentou uma proposta de ensino remoto por investigação que desenvolveu para seus alunos do ensino médio. Ela comentou que a primeira etapa para um ensino investigativo tem que ser o levantamento de ideias prévias.

A professora relatou que começou sua atividade relacionada a transpiração das plantas disponibilizando uma questão problema para seus alunos. A partir disso, os estudantes começariam a fazer o levantamento de hipóteses sobre que problemas poderia apresentar a planta se sua transpiração fosse diminuída ou mesmo cessada. Ela comentou que surgiram muitas questões, sendo possível acordar o interesse do aluno. Após isso, a professora falou sobre as aulas práticas que ela recomendou para seus alunos assistirem e dos questionamentos que surgiram novamente. Luciana também mencionou sobre a estratégia que utilizou no final de cada atividade, para os alunos questionarem suas dúvidas.

A terceira a falar foi a professora do ensino Fundsmental Eloisa Gerolin, que relatou um pouco sobre uma sequência de atividades para o ensino de botânica.  Primeiramente ela relatou que deu uma questão problema para os alunos, sobre se uma planta consegue sobreviver ou não em um ambiente fechado. Com base nisso, os alunos levantaram hipóteses para explicar o que aconteceria com a planta. Após isso, fizeram coleta de dados através do monitoramento das plantas em ambiente fechado. Dando sequência, os alunos ilustraram o que estava acontecendo com a planta no ambiente fechado, esquematizando cada desenho. Depois disso, os alunos apresentaram seus resultados e fizeram conclusões. A professora comentou a satisfação que sentiu, porque de alguma forma conseguiu diminuir a cegueira botânica dos alunos.

A última palestrante foi a professora Maria Fernanda Reis Bagulani, que relatou um pouco sobre as atividades desenvolvidas com os alunos do ensino infantil. Ela mencionou sobre a importância dos alunos terem contato com as plantas para um melhor aprendizado de botânica. Ela relatou sobre as atividades de plantio que realizam com os alunos na escola onde trabalha, e das curiosidades que surgem dentro do transcurso de cada aula. Mencionou também sobre as atividades de plantio que seus alunos realizaram agora no ensino remoto e o quanto isso despertou curiosidades neles.

A live trouxe muita informação enriquecedoras que com certeza ajudará muito os professores na hora de ministrar uma aula sobre botânica. Cada palestrante trouxe atividades diferentes com o mesmo objetivo de combater a cegueira botânica dos estudantes.         

            Penso que é importante fazer uma aproximação dos discentes e a biodiversidade de plantas as quais temos acesso, pois desse modo, os estudantes terão um olhar diferente em relação a elas, relacionando teoria com a prática, tendo a possibilidade de observar, mexer e analisar uma planta.

A falta de percepção adequada das plantas, denominada cegueira botânica, muitas vezes acontece por essa falta de contato dos estudantes com as plantas, pois não adianta só passar no quadro ou mostrar ilustrações de uma flor por exemplo, o aluno precisa ver em modo real também, para ter um maior interesse no assunto. Como falou a primeira ministrante, os obstáculos e dificuldades para o ensino sempre estarão aí presentes, mas como professores temos a possibilidade e a capacidade de encontrar caminhos para superá-los através das metodologias que escolhamos utilizar.

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