INSTITUTO FEDERAL DE
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
DO RIO GRANDE DO SUL
Campus
Vacaria
Licenciatura em
Ciências Biológicas
Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Pibid/Capes-IFRS
Nome
do bolsista: Hermelinda Acuña Duarte.
Tema da atividade: Resenha
sobre a live “Abordagem de botânica nos diferentes níveis de Ensino: experiências
transformadoras”
A
live realizada sobre a ‘Abordagem de botânica nos diferentes níveis de ensino”
foi coordenada pela professora da USP Susana Ursi. A live trouxe várias
palestrantes de diferentes níveis de ensino que falaram sobre suas experiências
no ensino de botânica e as possibilidades de enfrentar a cegueira botânica nos
alunos.
A primeira ministrante foi a professora Ana
Cristina Aguilar Dias, que comentou sobre “A importância da sensibilização para
a aprendizagem Botânica no Ensino Superior: Relato de uma experiência”. Ela
começou sua fala mencionando que as dificuldades no ensino sempre existiram e
existirão, mas que todas elas podem ser superadas através das metodologias que
escolhamos utilizar. Após isso ela falou sobre a importância de ensinar botânica
como um processo contínuo e contextualizada, mencionando o quanto é relevante
estimular a aprendizagem de botânica proporcionando a contextualização e
articulação, conseguindo assim uma maior ativação do aluno em relação ao tema.
A
segunda ministrante da live foi a professora Luciana Bastos Ferreira, que
apresentou uma proposta de ensino remoto por investigação que desenvolveu para
seus alunos do ensino médio. Ela comentou que a primeira etapa para um ensino
investigativo tem que ser o levantamento de ideias prévias.
A
professora relatou que começou sua atividade relacionada a transpiração das
plantas disponibilizando uma questão problema para seus alunos. A partir disso,
os estudantes começariam a fazer o levantamento de hipóteses sobre que
problemas poderia apresentar a planta se sua transpiração fosse diminuída ou
mesmo cessada. Ela comentou que surgiram muitas questões, sendo possível
acordar o interesse do aluno. Após isso, a professora falou sobre as aulas práticas
que ela recomendou para seus alunos assistirem e dos questionamentos que
surgiram novamente. Luciana também mencionou sobre a estratégia que utilizou no
final de cada atividade, para os alunos questionarem suas dúvidas.
A
terceira a falar foi a professora do ensino Fundsmental Eloisa Gerolin, que
relatou um pouco sobre uma sequência de atividades para o ensino de
botânica. Primeiramente ela relatou que
deu uma questão problema para os alunos, sobre se uma planta consegue
sobreviver ou não em um ambiente fechado. Com base nisso, os alunos levantaram
hipóteses para explicar o que aconteceria com a planta. Após isso, fizeram
coleta de dados através do monitoramento das plantas em ambiente fechado. Dando
sequência, os alunos ilustraram o que estava acontecendo com a planta no
ambiente fechado, esquematizando cada desenho. Depois disso, os alunos
apresentaram seus resultados e fizeram conclusões. A professora comentou a
satisfação que sentiu, porque de alguma forma conseguiu diminuir a cegueira
botânica dos alunos.
A
última palestrante foi a professora Maria Fernanda Reis Bagulani, que relatou
um pouco sobre as atividades desenvolvidas com os alunos do ensino infantil.
Ela mencionou sobre a importância dos alunos terem contato com as plantas para
um melhor aprendizado de botânica. Ela relatou sobre as atividades de plantio
que realizam com os alunos na escola onde trabalha, e das curiosidades que
surgem dentro do transcurso de cada aula. Mencionou também sobre as atividades
de plantio que seus alunos realizaram agora no ensino remoto e o quanto isso
despertou curiosidades neles.
A
live trouxe muita informação enriquecedoras que com certeza ajudará muito os
professores na hora de ministrar uma aula sobre botânica. Cada palestrante trouxe
atividades diferentes com o mesmo objetivo de combater a cegueira botânica dos
estudantes.
Penso que é importante fazer uma aproximação dos
discentes e a biodiversidade de plantas as quais temos acesso, pois desse modo,
os estudantes terão um olhar diferente em relação a elas, relacionando teoria
com a prática, tendo a possibilidade de observar, mexer e analisar uma planta.
A
falta de percepção adequada das plantas, denominada cegueira botânica, muitas
vezes acontece por essa falta de contato dos estudantes com as plantas, pois
não adianta só passar no quadro ou mostrar ilustrações de uma flor por exemplo,
o aluno precisa ver em modo real também, para ter um maior interesse no
assunto. Como falou a primeira ministrante, os obstáculos e dificuldades para o
ensino sempre estarão aí presentes, mas como professores temos a possibilidade
e a capacidade de encontrar caminhos para superá-los através das metodologias
que escolhamos utilizar.
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